A TÃO UTÓPICA LIBERDADE


“Em teu seio ó liberdade desafia o nosso peito a própria morte”. Exatamente a meia noite ouço o trecho dessa musica quando em fim desligo a TV. É perceptível que a liberdade só faz jus a essa canção de versos ricos e incompreensíveis para a massa. A liberdade é um mito em plena era das realizações e do imediatismo, em tempo de redes sociais, em que “tudo” é permitido, toda expressão é compartilhada e algumas polêmicas bloqueadas, quando se trata de fato da “Liberdade de Expressão” o individuo polemiza aquilo que vai contra a verdade particular de si, mas exige a tal liberdade quando publicam ou falam dos assuntos que lhe interessa. Parece estar na veia da sociedade, se por um lado a massa não se dá conta do favor da Liberdade de expressão, por outro a Imprensa, marketeiros, políticos e pensadores virtuais usam e abusam de toda e em grande escala dessa ferramenta, sem ética e sem moral, uma verdadeira discrepância.

A liberdade de expressão é um direito de qualquer individuo que faz parte ou não de uma sociedade, a própria mídia tem pregado uma serie de vertentes de “liberdade” como: a inclusão social, o reconhecimento em alguns casos de casamentos homoafetivo, abortos autorizados pela justiça e bla, bla,bla... Hoje temos uma liberdade oculta para quase tudo e todos.  Felipe Pena em seu Livro Teoria do Jornalismo nos apresenta a teoria setting: teoria do agendamento, utilizada no meio jornalístico. A Teoria do Agendamento pressupõe que as notícias são como são porque os veículos de comunicação nos dizem em que pensar, como pensar e o que pensar sobre os fatos noticiados. Eu poderia utilizar essa teoria para argumentar sobre o cenário da política partidária no Brasil. Mas sinceramente me sentiria um pouco sensacionalista.
O Brasil de Todos tem se armado para a guerra travada a partir da “Tal Liberdade” envolvendo desde religiosos a militante de pequenas causas isoladas. A mídia que tem seu papel principal informar, agora direciona e decide na influencia da massa, de forma manipuladora fraudam resultados levando toda a sociedade a pôr uma venda nos olhos.
Em plena era da tecnologia e transformações em que se configura o pós modernismo,o capitalismo é um dos pilares principais da causa dos conflitos sociais. Tanto que reflete na economia e principalmente na política. Eu falo de capitalismo, porque todo interesse pela liberdade de expressão e principalmente da Imprensa em sua maioria é pautada em cima dos lucros. Quanto mais é explorado um assunto que vai contra os “valores” culturais, étnico e religioso, mais se vende, geram receitas, e aumenta a demanda. De contra partida sucinta o partidarismo em todas as esferas sociais, NINGUÉM concorda com ninguém, e todos querem ter voz e vez para expor suas opiniões, e são deparados com a censura, sim existe a censura, a falta da liberdade de expressão. Reflete tanto que afeta nas decisões dentro do cenário político. Os “ninguém” é um grupo inquieto, grupo, que na tentativa de mudar, são bloqueados, excluídos, vivem o flasback da ditadura militar.
Hoje na política brasileira a liberdade de expressão esta na polemização das opiniões, dos gladiadores políticos, que a todo custo querem o poder, utilizam a mídia, não para informar e sim denegrir a outro, manipular a massa com historinhas de carochinhas, pautadas em cima de um sistema assistencialista, disseminando o parasitismo humano e ocultando o antídoto para a cura desse mal.

Talvez a reforma política, ou a punição dos antiéticos, ou leis mais severa em nome da liberdade de expressão, possa romper eliminar as grades da tão utópica liberdade. Em quanto isso vou esperar amanhecer e ver o sol da liberdade em raios fúlgidos Brilhar no céu da nossa Pátria.

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