#Viagem - Como conhecer o mundo gastando menos


Trabalhar de voluntário e dormir em hospedagem solidária são algumas medidas que reduzem - e muito - o custo da viagem
Para muitas pessoas, o sonho de viajar, conhecer novos lugares e imergir em novas culturas esbarra nos altos preços de pacotes e passagens aéreas. Com a alta do dólar, o temor por estourar o orçamento ficou ainda mais explícito, e muitos viajantes estão desistindo de fazer as malas, ou optando por destinos nacionais. No entanto, de um modo geral, não é preciso abrir mão daquele tão desejado roteiro pelo exterior: basta alguns truques, esforços e uma dose de economia.
De fato, é impossível viajar pelo mundo sem ter alguns gastos, mas também pode não ser tão caro quanto a maioria imagina. Obviamente, algumas regalias - como hospedagem em hotéis luxuosos e compras em lojas de grife - terão de ser deixadas de lado. Mas para grande parte dos andarilhos, isso é um mero e dispensável detalhe.
Se você quer viajar, mas a verba está curta, confira, a seguir, algumas dicas que podem fazer você conhecer novos lugares (quase) de graça!
- Seja voluntário. É, de longe, a melhor alternativa para viajar pagando barato (ou quase nada). No voluntariado, você tem contato com novas culturas e conhece novos lugares, mas com o diferencial de sair da sua zona de conforto, trabalhando em obras sociais. No mercado, as opções são diversificadas: na WWOOF, os viajantes trabalham em fazendas em troca de comida e hospedagem grátis. No HelpX Workaway, a busca é mais ampla, e envolve diversas áreas (trabalhar em albergues, ensinar idiomas e até ensinar a sambar são algumas atividades). Existem até grupos de voluntários que ajudam na preservação de tartarugas pelo mundo, como o Sea Turtle e o CCC Turtle. Para os mais engajados, a dica é o programa de voluntariado da ONU, que oferece vagas para atividades em lugares mais precários - como os que sofreram com desastres naturais, e povoados que necessitam de ajuda médica.
- Considere trabalhar durante sua viagem. Muitos albergues e restaurantes costumam contratar viajantes para trabalhos temporários, sobretudo na alta temporada. Às vezes, os hostels oferecem hospedagens grátis, em troca de serviços provisórios. Nos Estados Unidos, o programa Work and Travel é outra possibilidade de obter remuneração durante a estadia. Para você que quer economizar, ambos são excelentes opções. Só não esqueça de emitir o visto de trabalho antes de embarcar, mesmo que alguns países aceitem esse tipo de atividade com o visto de turista.
- Já ouviu falar no "House Sitting"? Esta é uma prática nova que tende a virar tendência entre os viajantes mais econômicos. É praticamente uma troca de favores: o proprietário deixa sua casa para um viajante durante um período. Em troca, o hóspede assume algumas responsabilidades do imóvel, como tomar conta do animal de estimação, fazer a limpeza dos cômodos, ou cortar a grama. O custo limita-se a uma taxa de adesão, cobrada por aplicativos como MindMyHouse e o Trusted Housesitters.
- Trabalhe como Au Pair. Se você é mulher, e gosta de crianças, a dica é experimentar o Au Pair. No programa, o viajante se hospeda com uma "host family" e, em troca, cuida das crianças que moram na casa, como uma babá. O serviço é restrito a mulheres de 18 e 26 anos, e é recomendável para pessoas que gostam de crianças.
- Couchsurfing. Esse é, talvez, o aplicativo de hospedagem solidária mais famoso do mercado. Com milhões de membros pelo mundo, o Couchsurfing (que em português significa "surfe de sofá") é uma ferramenta em que proprietários de imóveis oferecem estadias grátis para os viajantes, sem nenhuma compensação financeira. Você basicamente vai dormir na casa de alguém de forma solidária e consensual, e não precisa pagar nada por isso.
- Viaje de graça pela FAB. Não, isso não é um boato, tampouco regalia dos coronéis. AForça Aérea Brasileira disponibiliza voos grátis para os brasileiros, mas com algumas condições. Na verdade, o programa faz parte do Correio Aéreo Nacional, um serviço postal do órgão militar. Funciona através de sorteios, e normalmente tem capitais e cidades remotas como destinos. Os interessados precisam ir até a base aérea mais próxima de sua residência, preencher uma ficha de inscrição e torcer para ser chamado. Ah, a ficha vale por apenas 10 dias.
- Busque passagens aéreas em janelas anônimas. Os sites de busca de passagens possuem um dispositivo que identifica quando um viajante já fez uma pesquisa sobre o destino, os cookies. Não existe nada comprovado, mas há indícios de que as companhias utilizam estas informações para aumentar o preço dos voos, de acordo com seu interesse. Na dúvida, faça a busca em janela anônima.
Via: Viagem MSN

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