Estes vibradores recolhiam informações privadas de seus usuários



Aempresa de brinquedos sexuais canadense "We-Vibe" concordou em pagar 23.544 reais para cada comprador que adquiriu um dos seus "vibradores smart". O aparelho enviava informações sobre o uso pessoal de cada um dos usuários para a empresa sem o consentimento deles. Além disso, era possível hackear o brinquedo e tomar seu controle.
O "We-Vibe" é um vibrador conectado via bluetooth, controlado por aplicativo de celular. Os usuários podem escolher os módulos de vibração de forma remota, permitindo a casais distantes interagirem sexualmente entre si, mesmo à distância. 
O aplicativo coletava dados como a temperatura do vibrador, a frequência e intensidade das vibrações e os enviava para a companhia proprietária da empresa, Standard Innovation. Além disso, o sistema de segurança do aplicativo possuía uma variedade de falhas, permitindo a qualquer pessoa tomar controle do aparelho.
As violações foram reveladas na conferência de hackers de Las Vegas, Def Con. Lá, duas pessoas da Nova Zelândia sob os codinomes "goldfisk" e "follower" descobriram as vulnerabilidades no sistema e alertaram para a infração que a falta de segurança pode representar aos usuários.
Na época, a Standard Innovation afirmou que os dados eram utilizados apenas por motivos de marketing, para a empresa saber quais módulos de vibração eram mais usados pelos consumidores.
A determinação de pagamento foi feita após um processo aberto na corte federal de Illionis, Estados Unidos, que determinou a penalidade. A empresa se pronunciou novamente, dessa vez afirmando ter melhorado a segurança do app, o aviso de políticas de privacidade e permitindo aos usuários escolherem quais dados querem compartilhar.
(com informações do The Guardian)

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