IMAGENS DOLOROSAS QUE MOSTRAM COMO É O DIA A DIA EM UM PROSTÍBULO DE BANGLADESH

Bangladesh, mundialmente conhecido como o oitavo país do mundo em número de habitantes – com cerca de 150 milhões de habitantes em 2012 – é também um dos países mais pobres do mundo. Sua área territorial é um pouco maior do que o estado do Amapá, mas o número de habitantes chega a ser 220 vezes maior.


Em um pais aonde os recursos e mercado de trabalho estão cada vez mais escassos, muitas mulheres recorrem a prostituição para sobreviver. Tal alternativa tem mantido as portas do bordel Kandapara abertas por mais de 200 anos.


Muitas das moças que trabalham no local cresceram ali e aprenderam o oficio ainda muito jovens. A casa que foi fechada uma vez em 2014, teve que reabrir devido à crise que as 700 mulheres que ali trabalham enfrentavam.


Logo que entram na casa, as mulheres demoram cinco anos para terem direito a receber um salário. A justificativa para isso é que elas oferecem gastos a casa, por esse motivo, o bordel fica com o salário das moças como forma de pagamento de sua “divida”.


Após esse período, elas passam a ser consideradas profissionais do sexo e ganham a sua “independência”, podendo sair do local, se assim desejar.



Só então, depois de tantos anos, elas começam a receber um salário que vária entre 1.000 e 2.000 Taka (R$ 41 a R$ 82) por dia de acordo com sua beleza física ou quarto em que trabalha.


Muitas das meninas que moram no bordel se dizem maiores de idade, no entanto, o índice de jovens que tomam esteroides para parecerem maiores é muito grande.


Inconformada com a situação nas quais as mulheres bangladeshianas vivem, a jornalista Sandra Hoyn, decidiu registrar o cotidiano do Bordel. Enquanto fotografava o local e as mulheres ela se deparou com um outro mundo, cheio de regras próprias e leis que desprivilegiavam as moças.


O projeto de Sandra recebeu o titulo de “The Longing of Others” (“Os Desejos dos Outros,” em tradução livre), e traz imagens bastante tristes das mulheres no local.






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